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quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Viagem inesquecível

Maio 2.012.
A primeira vista até parecia que tudo iria correr tudo bem, conforme nossos planos.
Porém já na entrada do aeroporto começaram as confusões, cadeado da mala que quebrou, o voo quase a sair , e o desespero tomou conta dela .
Tiver que fazer com que se acalmasse e que juntas pensássemos como resolver , uma vez que naquele local não havia cadeados para serem vendidos. 
Por sorte lembrou-se que na bolsa havia um outro de reserva.  Pronto, primeiro obstáculo resolvido.
Pi Pi Pi Pi, apitos na alfandega, lá estava ela novamente tremendo de nervoso. nada de mais apenas uma fivela na sua bota que fez com que o apito surgisse. 
E lá vamos nós toda feliz e contente. 
Até então tudo dentro da normalidade. 
Descemos em Lisboa e eis que de lá pegaríamos um outro voo para Madrid. e eu ali no comando de tudo para que nada desse errado sendo que ela não se acalmava de maneira alguma . 
Aterramos e Madrid e de lá direto á Almeria,
Ótimo hotel, lugar bonito , mas o cansaço era tão grande devido as entradas e saídas dos aviões, que resolvemos descansar e para isso nada melhor que um banho. 
Lá vai ela primeiro à banheira.  Eu cochilo e depois de quase uma hora, vejo que a porta do banheiro ainda estava fechada , por sorte sem o trinco.
E o que vejo?
Adormeceu na banheira , por pouco não vejo um afogamento.
Risos para relaxar . É a solução.
E vai e vem naquela Almeria que é bonita sim porque não dizer.
Vamos procurar onde almoçar , meu portunol péssimo faz com que o garçon entenda que em vez de uma paelha para as duas  trouxesse 2. muito ruim muito gordurosa vá lá tá bom , não é por isso que iremos ficar sem comer . faz-se o sacrifício. 
Depois de 2 dias nessa cidade tendo conseguido ajeitar as coisas, pegamos um taxi para ir à Cantória.
onde em um cartório ela pegaria sua tão sonhada documentação para adquirir sua dupla cidadânia. 
Como o cartório só abriria  as 10 da manhã, ficamos sentada em uma pracinha eu , ela e o taxista, clado espanhol que teve de ouvir o tempo todo a história de sua avuela . Seu portunol era tão ruim que nem a palavra avuela o taxicista entendia. 
Chega o escrivão e nos atende , eu olha para as mãos dela e digo : Onde estão os documentos que você trouxe, 

A.i sim é que a mulher quase desmaia.

Calma digo eu, ficaram no banco da praça. Lá vamos nós correndo á procura dos documentos . 
Como se estivéssemos no Brasil. que a essa hora já teria sumido. 
Tudo resolvido. terminamos a semana em Almeria.
De volta à Portugal. 
Primeiro dia tudo maravilhoso, também quase nem saímos do hotel. 
Segundo dia . Vamos sair e tirar umas fotos . eu digo cuidado com essa sua sandália que é fácil escorregar. Que nada não gosto de tênis diz ela , mas não deu outra, na primeira clicada de foto lá vai ela chão abaixo
Essa foi uma dos inúmeros tombos que levou com a dita cuja sandália.Não se lembrava que estava em outro país que o não o Brasil e segurava sua bolsa presa ao peito como se fosse ser roubada a todo momento.  Isso me irritou profundamente. 
Vá lá já que estamos , vamos relaxar e aproveitar, apesar de eu ter que pensar e agir por duas pessoas, por mim e por ela.
Sempre preocupada com bolsa, documentos, moedas etc . Sempre achando que ia ser roubada a qualquer momento, mesmo dentro do hotel. 
Tentei não me irritar e fazer da viagem uma aventura, porém o cansaço tomou conta de mim e a irritabilidade também, tanto que contei os dias para que a volta chegasse rápido. 
Estamos no free-shopping. vou levar  isso, vou levar aquilo , esse perfume eu quero  quero isso quero aquilo e não comprou nada. 
Quase que perdíamos o voo para a decisão das compras. 
Entramos sentamos e lá vem a comissária de bordo- vendendo perfumes.
Ai vou comprar , é mais caro aqui mas vou levar.
Meu Deus, não acho meus euros.
Calma, procure com calma. 
E não é que estavam naquela bendita bolsinha grudada ao corpo , para que ninguém roubasse. 
Eu estava exausta de ver tanta confusão. 
Quando enfim chegamos ao Brasil.. 
Eis que por minha surpresa, ele pega em minha mão como que me cumprimentando e diz:
Fim da linha. 
De momento não entendi muito, mas com o tempo acabei entendendo o que quis dizer aquele fim da linha.
Estava dispensando minha amizade , depois de tudo que fiz e que ajudei ainda tive que ouvir isso.
Mesmo assim, fiz de conta que nada havia acontecido e toquei a amizade em frente. Porém quando vi que a pessoa na verdade é orgulhosa , arrogante , egoísta virei minhas costas , para uma amizade de infância até a vida adulta. 
Mas como sempre ouvi dizer , que nessa vida tudo acaba. 
Acabou ali. 
Beijos amigos e obrigada por lerem , foi apenas um desabafo que guardei por 2 anos. 





 .
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quinta-feira, 24 de abril de 2014

Incertezas da vida

Olá amigos. 
Hoje gostaria de falar um pouco sobre incertezas
Essas que a vida nos dá o prazer de termos que conviver.
Incertezas no amanhã, incertezas do que queremos, incertezas se somos amados .
Incertezas da mais variadas espécies.


 A verdade é que de cada vez que abrirmos o nosso email, atendemos o telemóvel, saímos de casa para ir trabalhar ou para estar com amigos, estamos, sempre, a ser invadidos pela incerteza e pelo desconhecido. E mesmo que nos confinássemos a um isolamento total, continuaríamos à mercê das forças da natureza e das incertezas da nossa saúde. O curso da nossa vida não depende só de nós (na verdade depende muito pouco de nós) e temos que ter a humildade para o reconhecer. Mas também não temos que ficar aflitos. A única coisa que podemos fazer é aceitar que a vida é também o imprevisto, pormo-nos à mercê das oportunidades e confiar na nossa capacidade de adaptação. O resto, é tentar ser feliz enquanto há vida.
Gabriel Leite Mota.






Não nos resta então aceitarmos e tentarmos fazer com que as incertezas da vida sejam transformadas em esperanças .
Um grande abraço a todos e obrigada pela atenção. 

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